Eu descobri meu gosto pela escrita muito jovem, inspirada em grandes autores brasileiros e cartunistas, eu sempre apreciei a leitura em si. Ler para mim sempre foi um prazer absoluto, mas descobrir oque há por trás de cada texto era ainda melhor do que apenas prazer, é puro êxtase. A verdade é que letrinhas alinhadas explicativas e desalinhadas sem sentido algum funcionam como uma droga, capaz de tirar seu eu mais profundo de você e lhe transportar por viagens inimagináveis. 

Durante todos os meus anos como leitora eu me desafiei a escrever, pôr  meus devaneios no papel através da tinta e os resultados me surpreenderam. A escrita é parte dos seus conceitos e preceitos mundanos, logo, oque eu consegui descobrir foi que meu humor era demasiado dark e gostoso, nada que fuja da minha realidade costumeira, da geração intelectual e multilinguística onde nada é errado e acusado, diga-se lá Marcos Bagno erúdito pesquisador do assunto. O fato é que a geração atual só nos dá um leque maior de possiblidades de escrita. É sair na rua e ter idéias malucas e macabras, obviamente que poucas escrevo, afinal não desejo fundamentar a terceira guerra mundial com elas.

Ainda que isso seja um ato de amor os leitores os quais são hoje escritores tornam o ato banal. É a velha história de escrever só por escrever, sem motivo algum, sem alvo. Eu raramente escrevo, bom, raramente posto oque escrevo, essa é a verdade. Sou cuidadosa com meus textos, para não torná-los banal em meio a milhares existentes.

Meu alvo?

Há alguns específicos, pelo menos quando o assunto é discutir sobre os aspectos de determinado ato, no caso, a escrita. Expor ele aqui significa que estou ciente das minhas opiniões e das opiniões que podem ou não ser geradas por elas. Oque me leva a questão desse texto : Escrever por que? Por que escrever?

Para ser lido, ser pensado... Seria a resposta se não fosse eu quem estivesse escrevendo o bendito texto.

Escrevo porque deu vontade, ora. Porque minha opinião pode ser a sua opinião...

Sabe, há dois minutos eu vi um post no facebook onde uma criança de 06 anos defendeu a mesma opinião que tenho sobre o ovo e a galinha, opinião que historiadores defendem e refutam com a mesma fé, uma criança de seis anos que se pegou pensando sobre o assunto e simplismente afirmou a sua verdade. Verdade que merece ser conhecida e referenciada porque é assim que as idéias ganham destaques portanto é por isso que escrevo.

Há uma necessidade apenas...